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O Alzheimer, muito
    provavelmente,  não tem uma única causa, sendo devido a uma combinação
    de fatores genéticos e ambientais. O fator de risco mais  conhecido e
    aceito universalmente, é a idade. Ou seja, à medida que a idade avança,
    maior é a sua probabilidade  de ocorrência. 
Nos animais, (cães, gatos e ratos), acontece exatamente da
    mesma forma. Com expectativa de vida maior, os pets também vêm apresentando
    a Síndrome de Disfunção Cognitiva. A partir dos sete anos começa a terceira
    idade em cães e gatos. O cérebro sofre alterações e os animais, com a
    idade,  passam a ser cada vez menos flexíveis a novas rotinas e
    aprendizados. Mudar de residência, mudança o local de seus comedouro e/ou
    bebedouro, de ambiente ou de proprietário pode deixar o animal estressado
    ou desorientado. Mesmo estando num lugar que conheça, o animal pode se
    desorientar e  cair de uma laje, por exemplo.  
Quais são os sintomas?  
A visão, a
    audição e o olfato ficam diminuídos; podem ocorrer “esquecimentos” – por
    exemplo, onde deve fazer suas necessidades; latidos a esmo; choramingos;
    depressão; distúrbios do sono; comportamentos repetitivos; transtornos
    compulsivos (lamber a pata, etc.); aumento ou diminuição do apetite;
    irritabilidade; agressão sem motivo; excesso de limpeza corporal; voltar ao
    comportamento de filhote; esquecer o que aprendeu; muitas vezes, deixar de
    interagir com seus tutores; desorientação; descontrole das funções
    fisiológicas; o animal sente mais as
    variações de temperatura; o animal pode tornar-se desobediente por causa da
    perda dos reflexos condicionados de reação de estímulos ao meio ambiente; o
    animal pode tornar-se destruidor, devido à ansiedade. 
  
Para fazer o diagnóstico,
    o médico veterinário necessita pedir  exames de  sangue,
    ultrassom, ECG (eletrocardiograma), etc.. Segundo a Drª Luelyn Jockymann,
    médica veterinária, “existe uma droga aprovada pela FDA americana para o
    uso em cães que tem se mostrado bastante eficiente em gatos. Trata-se do
    Selegeline, que basicamente diminui a produção de radicais livres, protegendo
    o metabolismo dos neurotransmissores. Nicergolina é outra droga que está
    sendo testada em gatos com bons resultados.” 
Algumas rações
    superpremium têm adicionado antioxidantes que ajudam a melhorar os sinais
    de disfunção cognitiva. 
Há
    prevenção? 
Há cuidados
    que se deve ter, com o animal que está entrando na 3ª idade: 
levar ao
    veterinário, pelo menos, duas vezes ao ano; 
limpeza e
    cuidados com os dentes; 
vermifugação
    e vacinas; 
carinho e
    atenção; 
paciência e
    compreensão. 
Além de estimulação,
    exercício e alimentação, controlar certos fatores de risco, ajuda muito na
    prevenção da Disfunção Cognitiva: controle da pressão arterial, controle
    do  estresse, minimizar  mudanças, etc. O animal deve ser
    estimulado com passeios diários, brincadeiras, companhia. Nos passeios,
    mudança de trajeto, mudar rotinas, obrigando o cérebro do animal a mudar
    padrões – na estimulação, o animal deverá estar sempre acompanhado. 
As terapias não
    convencionais podem oferecer, complementos alimentares: cogumelo do sol,
    levedo de cerveja, além de essências florais adequadas ao temperamento do
    animal. 
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