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Farmacia Solidaria

Pessoal, vejam que bacana
Vamos ajudar?




Prince morre aos 57 anos e deixa legado em defesa dos direitos animai

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/PETA
O reino animal perdeu seu ‘’príncipe’’. Um vegano comprometido que nunca se esquivou de falar a verdade, Prince expôs os motivos pelos quais os animais não devem ser consumidos nas letras inspiradoras da canção “Animal Kingdom”:
Nenhum membro do reino animal nunca fez nada contra mim
É por isso que eu não como carne vermelha ou branca
Não me dê nenhum queijo azul
Somos todos membros do reino animal
Deixe seus irmãos e irmãs no mar
Prince era um apoiador orgulhoso da PETA e cedeu os direitos de “Animal Kingdom” para a organização usar como um convite musical para seu 20º aniversário em Nova York.
Ele também participou da festa de gala da PETA de 2005, e em 2006, o príncipe foi considerado a celebridade vegetariana mais sexy pela PETA.
Ao explicar sua escolha em deixar de comer animais, ele afirmou que não “come nada que tenha pais” porque “Não matarás” significa exatamente isso, segundo matéria da PETA.
Prince  também se recusou a usar animais e orgulhosamente explicou a todos o motivo. Ele usava uma jaqueta de lã sintética em uma das capas de seus álbuns para o Joy Fantastic and contatou a PETA para obter informações para incluir no encarte.Ele escreveu:
“Se esta jaqueta fosse de lã verdadeira, teriam morrido sete cordeiros cujas vidas iriam começar assim … Poucas semanas depois de seu nascimento, seus ouvidos seriam perfurados, suas caudas cortadas e os machos seriam castrados ainda conscientes.
As  altas taxas de mortalidade são consideradas normais: de 20 a 40% dos cordeiros morrem antes de oito semanas de vida, oito milhões de ovelhas adultas morrem a cada ano de doenças, exposição ou negligência.
Muitas pessoas acreditam que a tosa ajuda os animais, que devem sentir muito calor. Mas, para evitar a perda de lã, os fazendeiros tosquiam as ovelhas antes dos pelos atingirem o crescimento, resultando em milhões de mortes de ovelhas pela exposição ao frio.”
Quando as pessoas questionavam sua preocupação com os animais em face do sofrimento humano generalizado, Prince respondia: “A compaixão é uma palavra de ordem que não possui limites.”
fonte: http://www.anda.jor.br/21/04/2016/prince-morre-aos-57-anos-e-deixa-legado-em-defesa-dos-direitos-animais

Projeto arrecada dinheiro para ajudar animais abandonados

Projeto Hopet já entregou mais de 15 mil quilos de ração e financiou mais de 100 castrações e 300 vacinas desde a sua fundação.


Desde 2013 o designer Caio Lima recolhe dinheiro para ajudar entidades que cuidam de cães e gatos abandonados. O projeto, batizado de Hopet – junção das palavras em inglês “hope” (esperança) e “pet” (animal de estimação) – foi fundado com a ajuda da empresária Edna Lima, protetora de animais e mãe de Caio.

Desde a fundação, o projeto já entregou mais de 15 mil quilos de ração, financiou mais de 100 castrações e 300 vacinas, além da manutenção dos locais que abrigam os animais.Caio Lima e a pit bull Hara
Caio Lima e a pit bull Hara


O projeto realiza o cadastramento das instituições que serão beneficiadas. A verba arrecadada é revertida em rações, medicamentos, vacinas e castrações. Por meio das redes sociais , a instituição realiza a prestação de contas com cada detalhe sobre o destino do dinheiro, que é revertido de acordo com a necessidade de cada ONG.Jantares e produtos licenciados na loja virtual do projeto também ajudam na arrecadação do dinheiro que serve para a preservação dos abrigos. Alguns objetos têm o desenho da pit bull Hara, que foi resgatada das ruas por Caio em 2010.Um dos últimos casos que teve o projeto envolvido foi o resgate de 142 cães e gatos abandonados na casa de uma acumuladora de animais em Santo André, São Paulo, que faleceu no mês de setembro. Juntamente com uma ONG, a instituição ajudou na limpeza, na arrecadação de alimentos e na adoção dos animais.
Cão resgatado em Santo André
Cão resgatado em Santo André
Foto: HOPET/Facebook/Divulgação
Com o esforço, todos os gatos foram adotados, mas cerca de 40 cães ainda esperam por um lar. Alguns deles tiveram que passar por um processo de socialização, pois nunca haviam tido contato com humanos. Na última quarta-feira (4), um desses cães, batizado de Stephano, ganhou um novo lar. E a luta para ajudar estes e outros animais abandonados continua.
Após passar por um período de tratamento, Stephano ganhou um novo lar
Após passar por um período de tratamento, Stephano ganhou um novo lar
Foto: HOPET/Facebook/Divulgação
fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/projeto-hopet-arrecada-dinheiro-para-ajudar-animais-abandonados,97bc05e9d833e2bbf1d01b8a4f003550ufa6zlfy.html

Pets acompanham seus donos até o trabalho. E não atrapalham!

Por Jéssica Tabuti - Metro
05/11/2015 às 2h00 - Atualizado em: 05/11/2015 às 8h45
Tatiana Gianini leva sua cadelinha Juju pelo menos uma vez por mês para passar o dia no trabalho | André Porto/Metro
Tatiana Gianini leva sua cadelinha Juju pelo menos uma vez por mês para passar o dia no trabalho | André Porto/Metro


Transformar o escritório em um ambiente “pet friendly” foi a forma que algumas empresas encontraram de tornar o ambiente de trabalho mais leve.
Isso mesmo. Levar seu animal de estimação para passar o dia na empresa. “Tem gente que traz os filhos para passar o dia no trabalho. Eu, que não tenho filho, trago a Juju, que é a minha bebê”, diz Tatiana Gianini, 33 anos, gerente de comunicação do Google.
Juju é uma cavalier king charles spaniel de um ano, cachorrinha de estimação da Tatiana e a acompanha ao escritório pelo menos uma vez por mês.
A sede do Google no Brasil incorporou uma prática já realizada em outros escritórios da marca no mundo e, a pedido dos próprios funcionários, decidiu permitir cachorros na empresa desde 2013. “O Google é uma companhia que ama cachorros e acredita que a prática traz benefícios para a maioria dos funcionários”, afirma a empresa.
Para poder levar seu bichinho, entretanto, o dono precisa ter a concordância de todos os colegas que trabalham próximos à sua mesa. Para Tatiana, poder levar a Juju para o trabalho faz toda a diferença. “Os animais têm uma capacidade grande de te fazer desligar do mundo e focar neles.”
O mesmo acontece com as agências digitais Blinks e The Aubergine Panda. Por serem empresas com ambiente descontraído e jovial, tornar-se pet friendly foi um processo natural.
“Eu comecei a trazer o Tyke para a agência e ele acabou virando o nosso mascote oficial”, conta Letícia Galvão Bueno, 41 anos, diretora de negócios e atendimento da The Aubergine Panda.
Tyke é um yorkshire e já virou o “queridinho” da agência. Ele é o único que vai todos os dias.
Lynus é outro frequentador do escritório da The Aubergine Panda. O maltês de 1,5 ano é de Gustavo Castro, diretor de tecnologia. Mais agitado, ele latia bastante quando era filhote. A dupla se encontra às sextas-feiras com a Sushi, cadela de estimação da publicitária Nina Yamamoto, 33 anos.
A Blinks também tem o seu mascote, o Click, um cavalier, como a Juju. A agência já chegou a receber um coelho para passar o dia. Segundo a CEO Paula Puppi, o objetivo da empresa é oferecer uma estrutura familiar.
Mais cães do que crianças
Essa tendência pode ser cada vez mais comum se acompanhar os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, divulgada neste ano. O levantamento mostrou que os brasileiros têm mais cachorros do que crianças em seus lares.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de cachorros nas casas brasileiras é de 52,2 milhões contra 44,9 milhões de crianças e adolescentes até 14 anos
fonte: http://www.metrojornal.com.br/nacional/foco/empresas-permitem-animais-de-estimacao-para-melhorar-ambiente-de-trabalho-235929

Como preparar um lar mais confortável e seguro para seu pet


Casas e apartamentos devem estar devidamente adaptados para assegurar todas as necessidades dos animaizinhos

Como preparar um lar mais confortável e seguro para seu pet
Quem tem cachorro ou gato sabe que a vida fica muito mais alegre por causa deles! E, assim como para um filho, fazemos de tudo pelo bem-estar dos bichinhos: tosa, banho, água, comida, passeio, brinquedinhos... Mas será que a nossa casa tem realmente toda estrutura que eles precisam?
“É muito importante preparar o espaço para a segurança e o conforto do animal e da própria família. Ter um pet não é como ter um brinquedo. É uma vida pela qual o dono se torna responsável. E o amor incondicional deles por nós – e vice-versa – vale todo o trabalho para realizar as mudanças necessárias”, diz Bruna Mendes, acupunturista veterinária.
A especialista listou os detalhes mais importantes que uma casa precisa ter para acomodar (bem!) os pequenos companheiros. As dicas valem tanto para quem já tem bichinho de estimação e pode reavaliar o ambiente, quanto para aqueles que estão planejando trazer o novo membro para a família.
1. Garanta um espaço adequado
O espaço mínimo recomendado depende de cada pet. Se for gato ou cachorro de raça pequena, se adapta bem aos apartamentos menores. Entretanto, apenas opte por cachorros de raça média ou grande ou ainda por aqueles muito ativos como o Beagle, por exemplo, se você tiver um apartamento mais espaçoso ou uma casa com quintal.
Para gatos sem acesso a ambientes externos, é bom deixar opções para eles escalarem, como prateleiras em sequência ou arranhadores com vários andares. Não existe lugar certo dentro da casa para o animal passar o dia e dormir. “Mas é preciso cuidar para que ele não fique exposto a muito frio, calor, vento ou chuva”, orienta Bruna.
2. Quando existe mais de um animal  
Não há um cálculo que sugira quantidade máxima de pets por metro quadrado. O mais importante, segundo a especialista, é manter o controle de higiene do ambiente e dos animais e, caso sejam muitos, dar opção para que cada um tenha um espaço onde se sinta seguro.
“Depende muito do temperamento e até da educação, mas pode acontecer de eles disputarem terreno. Então, quem tem muitos gatos é bom manter casinhas que funcionem como tocas e, no caso dos cachorros, às vezes é necessário separar em ambientes diferentes aqueles que não se entendem, para não permitir uma situação de estresse contínuo, com vontade de fuga sem opção”, explica a veterinária.
3. O cantinho das necessidades
É importante o animal ter um local que possibilite fazer as necessidades em casa, de preferência que tenha circulação de ar e longe de onde ficam os potes de comida e água. No caso de gato, o recomendável é uma caixa de areia e meia por animal (se for um felino só, são recomendáveis duas caixas). Para os cachorros, podem ser usados jornais, fraldas de ambiente ou recipientes para urina, comprados em petshops.
4. Potes de água e comida
O ideal é ter mais de uma tigelinha de água em ambientes diferentes da casa porque eles podem ter preguiça de beber água quando estão longe da vasilha - sobretudo os gatos. Os potes devem ser, preferencialmente, de vidro ou porcelana, pois retêm menos resíduos e têm menos chance de dar alergia. Devem também estar sempre na altura da base do pescoço do animal para que ele não tenha que forçar muito a cabeça ao comer e beber.
5. Proteja janelas e sacadas                                                             
Para apartamentos, a tela em janelas e sacadas é item essencial de segurança. Inclusive janelas pequenas e altas de banheiros, onde não achamos que eles possam passar – mas podem! Para casas é recomendável também colocar telas nas janelas para não correr o risco de fugirem (principalmente os gatos), se machucarem ou se perderem na rua.
6. Cheque outras situações de perigo                                                                        
Filhotes, tanto de gatos quanto de cachorros, adoram roer tudo, inclusive fios elétricos. Por isso, restrinja-os o máximo possível. É importante também não permitir acesso a produtos tóxicos e tomar cuidado com brinquedos ou peças pequenas, passíveis de serem engolidas.
“Filhotes podem até engolir pedras de jardim como brincadeira, o que é muito perigoso. Se ele ficar muito quieto ou vomitar com frequência e você suspeitar que possa ter engolido algo, procure logo um veterinário”, alerta Bruna.
7. Observe o tipo do seu piso
Para cães, pisos muito lisos e escorregadios trarão problemas futuramente, pois podem ocasionar artroses e discopatias na coluna. “Trocar o piso seria o ideal, mas tapetes e passadeiras que não derrapam costumam servir bem. Em casos de ambientes muito grandes, sugiro tentar acostumar o animal a usar meias com sola antiderrapante”, aconselha a veterinária.
8. Disponibilize rampas para os cães
Assim como andar em pisos escorregadios, subir e descer muitas escadas ou sofás e camas pode afetar a coluna dos cães. “Infelizmente é muito comum. A coluna dos cachorros (exceto de raças atletas) não é adaptada a esses movimentos de subir e descer lugares altos. O ideal é que, desde novos, fossem ensinados a acessar sofás e camas usando rampas ou escadinhas próprias para eles”, esclarece a especialista.
Lembre-se: quanto menor for o animal e/ ou mais curtas forem as patas em relação à coluna, maior o prejuízo.
A empresária Betina Moreira, 46 anos, por exemplo, teve que realizar algumas mudanças em seu apartamento para receber sua labradora, a Manuka, há 13 anos, e uma das alterações mais importantes foi o piso.
“Escolhi o porcelanato que derrapa menos. Digo menos porque ainda não é o ideal. Nas áreas com madeira, deixei de aplicar cera, não usava nem por um decreto!”, lembra-se.
Quando Manuka chegou à terceira idade, Betina forrou a casa toda com piso emborrachado e adotou tapete por cima. “Tudo para ela poder pisar mais firme e evitar lesões nas patas ou na coluna”, conta.
(Foto: Getty Images)
fonte: http://disneybabble.uol.com.br/br/pets/como-preparar-um-lar-mais-confortavel-e-seguro-para-seu-pet

Como Deixar o seu Animal Sozinho em Casa

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Como Deixar o seu Animal Sozinho em Casa

Escrito por Carlos Gandra

Atualizado em 29 de Setembro de 2015


Dicas para deixar cães e gatos tranquilos em casa


FOTOGRAFIA ORIGINAL: SCOTT MASON PHOTOGRAPHY

As nossas rotinas atarefadas exigem que os animais possam ter de ficar algumas horas sozinhos em casa.

No entanto, não lhes chamamos animais de companhia apenas por nos fazerem companhia: eles também necessitam da nossa presença, atenção e afeto.

Antes de adotar um animal, as pessoas não costumam dar muita importância a este assunto. Afinal, tantos cães e gatos ficam em casa sozinhos quando os seus donos vão trabalhar e não morrem por isso.

Mas quando começam a surgir coisas estragadas em casa, objetos partidos ou necessidades espalhadas pelo chão, o caso muda de figura.

Punir o animal só vai agravar a situação, acrescentar mais stress a todo o stress que o animal já tem acumulado de quando fica sozinho:

Eles têm um tipo de memória diferente. Não são bons em raciocínio. Eles não conseguem olhar para trás e perceber que o que eles fizeram há uma hora atrás é a razão do seu dono estar zangado com eles.
— John Bradshaw, diretor do Instituto de Antrozoologia da Universidade de Bristol

O principal problema com as nossas saídas de casa é que animal não sabe se a nossa ausência é temporária. Fechar a porta de casa e sair para o trabalho é uma experiência normal para nós, mas pode ser muito stressante para os animais que ficam para trás.

Este é um assunto que deve merecer toda a nossa atenção e até tem estado em foco nos últimos tempos. Por exemplo, está agendada para 2016 a estreia do filme «The Secret Life of Pets» («A Vida Secreta dos Nossos Bichos» em português), que nos conta de uma forma divertida o que os nossos animais fazem quando os deixamos sozinhos.Veja o trailer, é excelente.

De volta à realidade, vamos de seguida analisar como cães e gatos vêm a ausência dos seus donos — e como pode ajudá-los a ficar sozinhos de uma forma bem mais tranquila.

Cães

Cães sozinhos em casa
FOTOGRAFIA: STUPIDMOMMY

Os cães são animais extremamente sociáveis e com uma notável ligação ao ser humano, pelo que não se sentem confortáveis quando deixados sozinhos.

A solidão e o stress podem mesmo desencadear uma crise em que os cães ficam “traumatizados como crianças abandonadas”, tal como referiu o investigador John Bradshaw, diretor do Instituto de Antrozoologia da Universidade de Bristol que estuda o comportamento de animais de estimação há 25 anos.

Esse stress e ansiedade pode desencadear uma série de comportamentos que naturalmente não desejamos que eles tenham, tais como ladrar incessantemente (possíveis problemas com vizinhança), necessidades fora do sítio, roer móveis, revirar lixo, lamberem-se incessantemente (provocando feridas), entre outros.

Provavelmente o seu cão nunca vai apreciar a ideia de ficar sozinho, no entanto, com algumas dicas é possível reduzir significativamente o problema.

Dicas para deixar o seu cão tranquilo em casa

Cães sozinhos em casa
FOTOGRAFIA: T-DAWG

1.    Habitue o cão aos poucos: Se o seu cão ainda não está habituado a ficar sozinho, é uma boa ideia começar a habituá-lo aos poucos. Experimente sair de casa por 5 minutos, voltar, sair por mais 15 ou 30 minutos, voltar de novo. Este pequeno treino ajuda o cão a compreender que você sai, mas volta, e com isso reduzir a ansiedade. Experimente também promover alguns períodos de silêncio e distanciamento durante o dia, para o cão se habituar e perceber que não há nenhum mal nisso.

2.    Não deixe o seu cão associar isolamento a punição: Uma vez que o seu cão ficará sozinho durante a sua ausência, ele não deve associar esse isolamento a algo mau ou punitivo. Pelo contrário. Ao associar o isolamento a coisas boas, ou pelo menos a algo natural, ficará mais tranquilo.

3.    Um bom passeio pela manhã: Um bom passeio com algum exercício pela manhã pode ajudar bastante. A energia gasta numa caminhada ou numa corrida já não será gasta em casa durante a sua ausência, pelo que ficará mais calmo. Claro que a quantidade de exercício deve ser ponderada caso a caso: o seu cão ainda é jovem ou nem por isso? Tem algum problema de saúde? Está muito calor? Tudo isto deverá ser tido em conta e em caso de dúvida o seu veterinário pode ajudar.

4.    Desvalorize a despedida e o regresso: Não diga adeus quando sai nem faça (ou deixe fazer) uma grande festa quando regressa. A separação e o reencontro devem ser hábitos normais, não um acontecimento. Se der muita atenção imediatamente antes de sair, o cão pode associar essa atenção a algo mau (vai ficar sozinho). De igual modo, se der muita atenção assim que chega, vai aumentar a ansiedade do cão da próxima vez que sair, ansioso pelo seu regresso e pela atenção redobrada que recebe.

5.    Deixe coisas para o seu cão fazer: É comum ler relatos de donos que chegaram a casa e viram algum objeto destruído, mas na verdade não deixaram nenhum brinquedo à disposição do animal para se poder distrair. Coloque alguns brinquedos pela casa antes de sair (bolas, bonecos, ossos próprios para brincar), para que o cão tenha algo que fazer durante as horas que estiver sozinho. Pode inclusive subir a parada: esconda alguns brinquedos em sítios acessíveis para que o cão os possa descobrir, mas que o obrigue a procurar primeiro, estimulando-o física e mentalmente.

6.    Música, Maestro!: Não precisa de colocar a 9ª sinfonia de Beethoven a tocar pela casa, mas uma simples televisão ligada, com o leve barulho de fundo dos programas, ajuda a combater a solidão. Escolha um canal ou um conjunto de programas calmos, como documentários da natureza ou, lá está, música clássica. Em alternativa, um simples rádio ligado é melhor do que nada.

7.    Um sinal da sua presença, mesmo ausente: A ansiedade de separação do seu cão será menor se tiver acesso a algo seu, com o seu cheiro — por exemplo uma peça de roupa que tenha usado recentemente.

8.    Um companheiro: Dois animais distraem-se melhor do que um animal sozinho. Claro que a decisão de adicionar um novo animal à sua família deve ter em conta muitos fatores para além da solidão, mas não deixa de ser uma ideia a ponderar. Fale com o seu veterinário e questione se será uma boa ideia adicionar um novo cão ao que já tem e o que deve procurar no novo companheiro (em termos de tamanho, género, energia ou temperamento). A última coisa que queremos é acabar com uma situação de incompatibilidade, má para nós e má para os animais.

Se ainda não tem um cão e pondera adotar um

Cães sozinhos em casa
FOTOGRAFIA: RUBEN BOS

Um estilo de vida que o leve a estar ausente durante grande parte do dia, devem fazê-lo refletir sobre se um cão é o animal certo para si — ou se quisermos colocar a questão de outra forma, se você é o dono ideal para um cão.

Como referimos em cima, os cães são animais muito sociais e, por sua vontade, ficavam junto dos donos 24/7. Se você pensa que o seu possível futuro cão ficará a maior parte do dia sozinho em casa, reflita bem sobre as vantagens e desvantagens. Para além da companhia e do afeto, os cães têm necessidade de ser passeados e exercitados diariamente.

Um animal de estimação exótico, sem a mesma necessidade de contacto e companhia constantes de um cão, poderá ser uma melhor opção para si e para o seu futuro animal de estimação.

Gatos

Gatos sozinhos em casa
FOTOGRAFIA: MATT

Os gatos, senhores do seu nariz, mantiveram desde sempre alguma independência e espírito livre — algo que a sua história de domesticação ajuda a explicar.

No entanto, tal não significa que os gatos não necessitem de companhia. Apesar de não serem extrovertidos com os seus sentimentos, os gatos apreciam a nossa companhia e gostam de nos ter por perto.

Como retrata uma conhecida citação:

A diferença entre cães e gatos é que os cães não fazem nada para disfarçar o seu apego, enquanto os gatos fingem ser coincidência estarem na mesma sala que você 97% do tempo.

Tal como os cães, também os gatos podem sofrer de ansiedade de separação com as nossas ausências e manifestá-lo através de problemas de comportamento: necessidades fora da caixa, miados mais agudos, problemas alimentares (umas vezes comer demais, outras deixar de comer), isolarem-se em casa, entre outros.

Dicas para deixar o seu gato tranquilo em casa

Gatos sozinhos em casa
FOTOGRAFIA: HEHADEN

1.    As despedidas e os regressos: Tal como acontece com os cães, a ansiedade de separação no seu gato pode ser reduzida se não fizer da despedida e do regresso um acontecimento. Sobretudo quando sai, não encha o gato de mimos numa despedida prolongada. O carinho deve ser associado a um momento bom e não a um momento de despedida.

2.    Mantenha as rotinas: Os gatos são animais metódicos e gostam de seguir uma rotina. As refeições devem ser dadas sensivelmente à mesma hora e no mesmo local, assim como a caixa da areia deve estar no mesmo local e limpa, sem acumulação de fezes. Considere também deixar-lhe acesso livre aos seus sítios favoritos; compartimentos de portas fechadas são uma fonte de irritação para os nossos pequenos felinos (oh, se são!). Mantendo as rotinas em casa, o gato sente-se mais seguro e confortável.

3.    Crie um ambiente estimulante: Os gatos dormem durante a maior parte do dia, mas quando estão acordados — e sobretudo se estiverem sozinhos — necessitam de gastar energia. Deixe alguns brinquedos disponíveis em casa, que façam o seu felino correr e saltar até ficar exausto, satisfeito e por isso, muito mais calmo.

4.    Passe tempo de qualidade com o seu gato: Mesmo que necessite de estar várias horas diárias fora de casa, quando está presente certifique-se que dispensa tempo de qualidade para se dedicar ao seu gato. Brincar com ele, dar-lhe um pouco de mimo e de colo, deixá-lo estar ao seu lado. Apenas não o faça logo antes de sair ou depois de chegar (reveja o primeiro ponto).

5.    Esteja atento a alterações de comportamento: Se o seu gato se começa a comportar de forma diferente, como fazer necessidades pela casa, miar ou lamber-se excessivamente, entre outros, considere levar o bichano ao veterinário. Os gatossão muito discretos em relação aos seus sentimentos, pelo que uma alteração de comportamento pode indicar um problema de saúde sério.

Um novo gato?

Gatos sozinhos em casa

FOTOGRAFIA: JENNIFER TOMALOFF

Cães e gatos são animais muito diferentes, mas as pessoas tendem a associar os comportamentos de ambos como se significassem a mesma coisa. Isto leva a pensar que, uma vez que um cão pode apreciar bastante a adição de um novo cão à família, o gato também gostará de ter um novo gato para lhe fazer companhia.

No entanto, a especialista em comportamento felino Vicky Halls explica que este não é o caso:

Alguns gatos gostam de ter companhia de outros gatos, muito poucos precisam dela, mas a maioria dos gatos, se lhe fosse dada a escolha, preferiam viver sozinhos.

— Vicky Halls

É perfeitamente possível dois ou mais gatos darem-se bem (sobretudo se viverem juntos desde pequenos), mas não se preocupe demasiado em oferecer uma companhia felina ao seu gato: talvez ele não partilhe da sua opinião sobre isso.

Deixar o animal sozinho em dias festivos

Animais sozinhos em dias festivos
FOTOGRAFIA: DIDI

Em festas populares e passagens de ano, que incluem normalmente espetáculos de fogo de artificio, é necessário ter um cuidado especial com os seus animais de estimação — sobretudo quando estes ficam sozinhos em casa.

Os cães, com uma sensibilidade auditiva grande, podem ficar tão assustados com o barulho dos foguetes que entram em pânico. Os gatos são também dotados de uma excelente audição, mas costumam lidar melhor com o barulho: ficam atentos, alertas, podem até esconder-se mas voltam à sua rotina quando o barulho termina.

Para que tudo corra pelo melhor, a primeira coisa que deve fazer é certificar-se que as portas e janelas de casa ficam bem fechadas: um animal em pânico pode tentar fugir de casa, com todos os riscos que isso acarreta (como ficar perdido ou sofrer um acidente). Além disso, portas e janelas bem fechadas abafam um pouco o barulho dos foguetes e não deixam passar os clarões.

Procure deixar o animal num compartimento da casa onde o barulho exterior seja menos audível, deixando lá comida, água e um sítio confortável onde se possa deitar, como uma caminha ou uma caixa de papelão, este último no caso dos gatos.
Deixe uma televisão ligada ou alguma música de fundo que seja familiar ao dia a dia do animal e que o deixe mais confortável.

Certifique-se também que objetos perigosos ficam fora do alcance, tais como álcool, fósforos, produtos químicos e outros. Um animal assustado pode desencadear um grave acidente, para si próprio e para toda a casa.

Se tem mais do que um animal em casa e existe um histórico de intolerância entre eles, é recomendável que os deixe separados. O barulho do fogo de artificio pode ser um catalisador para começarem uma briga e acabarem com ferimentos sérios.

Animais sozinhos em dias festivos
FOTOGRAFIA: HEHADEN

Pode minimizar os riscos de os animais se assustarem com barulhos fortes se os habituar gradualmente a essas situações.

Por exemplo, interagir e brincar com eles enquanto o aspirador está ligado, ou até durante uma trovoada. Se os animais começarem a demonstrar um comportamento positivo ou de indiferença perante esses barulhos, é provável que não deem grande importância a um fogo de artifício no futuro.

Outra dica para minimizar os riscos é exercitar o seu cão ou gato algumas horas antes. Este exercício pode ser na forma de um passeio no caso dos cães ou de brinquedos no caso dos gatos. A atividade é uma excelente forma de controlar o stress e reduzir a tensão.

Deixar o animal sozinho por vários dias

Gatos sozinhos em casa
FOTOGRAFIA: MICHAEL RUSSELL

Caso necessite de se ausentar por vários dias, deve proporcionar outros cuidados e ter outras precauções para que tudo corra bem.

Um gato, regra geral, pode ficar sozinho em casa durante um fim-de-semana (ou o equivalente a dois dias). São animais bastante independentes e sabem como se tratar sozinhos. Aliás, sendo uma ausência relativamente curta, é preferível deixá-lo sozinho do que sujeitá-lo ao stress de uma viagem numa caixa de transporte.

Certifique-se que deixa comida suficiente (uma taça bem composta de ração seca, que não se deteriora), água fresca em quantidade para os dois dias e a caixa de areia limpa.

Deixe o gato com acesso aos seus locais favoritos, sobretudo onde ele costuma dormir, pois essa será a sua principal atividade diária. Como já vimos anteriormente, não fazer alterações à rotina do seu gato é fundamental para que ele se sinta seguro e tranquilo.
Perante uma ausência mais prolongada, aí já serão necessários cuidados de pet-sitting (já lá vamos).

Os mesmos dois dias, para um cão, são um assunto diferente. Os cães necessitam de passear e podem adquirir problemas de saúde se tentarem reter a urina e as fezes durante muito tempo, à espera que o dono chegue para finalmente ir à rua.

Assim, mesmo que a ausência se limite a um fim-de-semana, é necessário ter alguém que possa ir a sua casa, tratar da alimentação, higiene básica e passear o seu cão, mantendo a sua rotina natural.

Pet-sitting

Pet-sitter

Em termos simples, um pet-sitter é como um baby-sitter, mas para animais de estimação.
São profissionais que, na sua ausência, procuram manter a rotina diária do animal e prestar-lhe os cuidados que são necessários, como a alimentação, mudança da água, higiene e passeios. Também administram medicação que o animal esteja a tomar e levam-no ao veterinário em caso de emergência.

Como o animal se mantém em casa, no seu ambiente normal, a experiência é menos stressante para o peludinho.

Dica: O pet-sitter deve ser previamente apresentado ao seu animal, caso contrário será visto como um absoluto estranho a entrar pela casa dentro na sua ausência. Nessa visita prévia, o pet-sitter ficará também a conhecer melhor os hábitos e características do animal, para poder cuidar dele o melhor possível.

Naturalmente o pet-sitting é um serviço pago, pelo que deverá ter sempre em conta a vertente financeira caso opte por esta solução.

Em alternativa, caso tenha familiares, amigos ou vizinhos de confiança que lhe possam dar uma ajuda com os seus animais na sua ausência, poderá ser uma solução mais económica. Certifique-se no entanto que são pessoas que conhecem bem os animais e sabem o que fazer perante uma emergência (uma das vantagens de ter um profissional à disposição).

Outra solução possível, mas também naturalmente paga, são os hotéis para animais. Como este artigo se foca nos animais que ficam em casa, não vamos aprofundar a questão da estadia em hotéis, no entanto, convém estar a par da existência destes serviços para planos futuros (como as próximas férias).

“Eu volto!” — conclusão

Dicas para deixar cães e gatos tranquilos em casa
FOTOGRAFIA: JEFFREYW

Os animais não percebem as nossas palavras quando lhes tentamos explicar quevamos voltar. Mas é possível, com alguns métodos e dicas, reduzir a ansiedade e o stress que eles sentem quando ficam sozinhos em casa.

Recapitulando:

·         Os cães tem uma ligação muito forte ao ser-humano e podem ficar “traumatizados como crianças abandonadas” quando deixados sozinhos em casa;

·         chave para os deixar mais tranquilos é cansá-los e exercitá-los com um bom passeio pela manhã, de forma a gastarem toda a energia e ficarem mais relaxados em casa. Um ambiente estimulante também ajuda a passar o tempo;

·         Os gatos são menos extrovertidos, mas não necessariamente menos apegados e podem sofrer de ansiedade de separação da mesma forma que os cães;

·         Manter as rotinas em casa e criar um ambiente estimulante com brinquedos são duas boas ajudas para que o felino passe melhor durante a sua ausência;

·         Na hora de decidir juntar um novo animal para fazer companhia ao seu, pondere bem e peça conselhos ao seu veterinário. Um cão poderá apreciar melhor a companhia de outro cão do que um gato apreciar a companhia de outro gato;

·         Tome especiais precauções ao deixar o seu animal sozinho em casa em dias festivos, pois o barulho de foguetes pode ser assustador. Acessos à rua devem ficar bem fechados e objetos perigosos fora do alcance;

·         Se a sua ausência é superior a um dia, poderá necessitar de contratar serviços de pet-sitting, ou recorrer a familiares, amigos ou vizinhos de confiança que possam ir a sua casa tomar conta dos seus animais.

Caso o seu animal continue a demonstrar sinais de ansiedade, recomendamos que consulte o seu veterinário. Este saberá avaliar a situação e, caso seja necessário, encaminhar para uma consulta de comportamento — leia aqui uma entrevista com um veterinário especialista em comportamento animal, para ter uma melhor ideia sobre o que se trata.

Dedique tempo de qualidade ao seu animal. É tão fácil fazer um animal feliz, um simples mimo não custa nada a ninguém e pode significar tanto para os nossos peludinhos.
Mesmo que esteja algumas horas diárias fora de casa, não há razões para não criar um vínculo forte com o seu animal. Este retribuirá da forma mais genuína do mundo.

Bónus: Se tem animais de estimação exóticos, em particular roedores, leia este artigo sobre hamsters, em especial o subcapítulo “Férias e viagens”, onde poderá obter ideias sobre o que fazer com estes animais mais pequeninos perante uma ausência prolongada de casa.
Bónus 2: Considere imprimir um cartão para trazer consigo na carteira, informando que existe um animal sozinho em casa. Se ficar doente ou sofrer um acidente, a sua carteira é uma das primeiras coisas a ser verificada. Veja este exemplo em inglês.





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