Casacos de pele ou o especismo que dá no couro

Publicado em 25/11/2010

Marcio de Almeida Bueno
As pessoas aí – mesmo as ruminantes de carne – se chocam com os vídeos da indústria de peles, e nem daria para não se chocar mesmo, mas mantêm o couro só no sapatinho. Até hoje nao entendi porque a bifurcação mental entre animais fofos e peludos – e de certa forma distantes, e a vaca que capota no cimento do matadouro. Sim, antes que gritem os chatos, eu sei dos deatlhes sórdidos e criativamente cruéis que envolvem esta ou aquela atividade em específico, mas daí estaríamos caindo barranco abaixo em direção ao bem-estarismo, do tipo ‘se meu remorso for menor, pode tá?’.
E a coisa nao é assim. É preciso pensar que, em princípio é uma pele animal que cobre o sapato, segura as calças para não caírem ou ‘protegem contra o frio’, conforme justificativa de praxe. Então se aceita uma pele daquele animal ali, o gordo com chifres e meio pateta, mas não do fofo e ágil, com talento para virar desenho animado.
O cheiro de couro ao passar em frente a uma loja ‘especializada’ me embrulha o estômago.
E esse couro foi tratado e processado até perder sua, digamos, aparência de animal. Tal como os nuggets ou a mortadela, coisa que se come mas não traz a cara de quem, tocado por Midas ao contrário, virou alvo do tesão gastronômico. E quem arrota preocupação com o meio-ambiente sustentável deve estar sempre gripado, com ‘dariz endupido’, toda vez que passa pore região onde tenha curtume. E toda a água intoxicada, metais pesados a go-go, é encanada e enviada para Marte, claro. “An, mas couro é natural, sintético é que faz mal”, como já ouvi de uma subgênia ao receber um panfleto anti-couro.
E, no entanto, essa gente vira a cara na hora de assistir a um vídeo – mas a vida é ao vivo – de morte de bichinhos fofos para que a J-Lo ou o 50Cent tenham onde gastar o dinheiro que ganham com sua, tipo, ‘arte’. Quem acha que estou valorizando menos o sofrimento dos arminhos, martas e outros animais que ‘dão sua pele para aquecer os humanos’, que me encontre em qualquer Sexta Sem Pele.
Vejam que falei da MORTE de um animal, não falei de sua desgraçada vida dentro de uma gaiola, retirado da natureza para ser ingrediente das planilhas de cálculo de exportação. É necessário fazer um insight e pensar no que é acordar todo dia em um quadrado de grades, tendo como opção comer, cagar, dormir ou girar no próprio eixo.
OK, tem humano que faz apenas isso durante toda sua existência e ainda se considera o degrau final do darwinismo, mas não é esse o ponto.
A questão é que esfolar terceiros para ter um calçado, etc, mais resistente – em tese, moçada, em tese – é uma escolha do sistema apresentada em dois de seus altares sagrados – a indústria e o comércio. Em não havendo ‘de couro’ de um dia para o outro, o povo vai espernear por um tempo, os formadores de opinião vão dizer o que o patrão mandar por um tempo, mas depois todos vão marchar felizes usando calçado feito de _________. Mais barato e resistente.
E, se imagino, poluindo apenas TANTO QUANTO antes, o tal meio-ambiente sustentável puxa-voto. Mas para isso, os especistas estão sempre de dariz endupido, diacho!
Fonte: ANDA

Convocação: Sexta Sem Pele/Porto Alegre

No próximo dia 26 de novembro acontece em todo o mundo a terceira edição da Sexta Feira Mundial Sem Pele – Worldwide Fur Free Friday, um dos protestos de ação global de maior relevância na luta pelos direitos animais. No último ano foram realizados protestos em mais de 120 localidades ao redor do mundo pedindo o fim do cruel comércio de peles de animais.
A data foi criada pela International Anti-Fur Coalition – Coalizão Internacional Anti-Pele – em parceria com o movimento Fur-Free Friday, que é muito popular nos Estados Unidos e acontece logo após o Dia de Ação de Graças, 25.
Estilistas que insistem no uso de pele animal em suas coleções são alvos de críticas dos manifestantes.
Junte-se a nós!
O objetivo é informar a população sobre o que se esconde por trás da indústria da pele. Milhões de animais continuam sendo mortos em nome da moda. Muitos são esfolados ainda vivos, incluindo cães e gatos, tudo em nome da vaidade e do consumo sem medidas, seja para um casaco, um brinquedo ou um enfeite qualquer.
Participe da Sexta-Feira Mundial Sem Pele!
Você pode fazer a diferença neste movimento contra o sofrimento dos animais!
São Paulo – Avenida Paulista em frente ao Masp
26 de novembro, a partir das 11h
Realização: Holocausto Animal
Idealização: http://www.antifurcoalition.org
http://holocaustoanimalbrazil.blogspot.com
Porto Alegre – Esquina Democrática
26 de novembro, das 14h às 19h, mesmo com chuva
Realização: Vanguarda Abolicionista
http://vanguardaabolicionista.com.br
Instituto Nina Rosa - Projetos por amor à vida
Organização independente sem fins lucrativos

O comércio de cães de raça

Fonte: PETA - Helping Animals: www.helpinganimals.com
Fábrica de Filhotes: Abusando dos Cães para Esquentar o Comércio de Filhotes
Aqueles filhotes de cães e gatos, fofíssimos, que ficam nas pet shops à venda, são difíceis de resistir, não é mesmo? Mas uma rápida olhada em como essas lojas obtém os animais revelam um sistema na qual o preço que o consumidor paga pelo "cãozinho na vitrine" é pouco perto do sofrimento dos animais.
Aquele adorável filhote, provavelmente veio de uma "fábrica de filhotes", um lugar onde não se há controle algum sobre a reprodução dos animais. Não é difícil de encontrar um lugar assim: pode ser um vizinho que tem uma cadela "linda" e quer acasalá-la para "ganhar dinheiro".
Resultado: filhotes que não têm nenhum controle genético, podem carregar alguma doença hereditária e a cadela mãe que não tem descanso: é colocada para acasalar todo cio, ou seja, duas vezes por ano. Algumas até permanecem trancafiadas. Muitos sequer levam os animais ao veterinário. A maioria dos animais (filhotes e adultos) não é socializada. O resultado disso é que muitos filhotes acabam sendo abandonados depois de semanas ou meses, pois os donos ficam frustrados com o animal que adquiriram, aumentando ainda mais a população animal das ruas, tornando-os expostos aos maus-tratos, à fome, ao frio.

Gaiolas, Sujeira e Negligência
Nas fábricas de filhotes os animais ficam em pequenas gaiolas feitas de madeira e arame, cabines de pick-ups ou simplesmente amarrados a uma corda. Como já foi dito acima, as cadelas acasalam duas vezes ao ano e geralmente são sacrificadas quando não conseguem mais ter filhotes. As cadelas e suas crias geralmente sofrem de má nutrição, não têm sequer um abrigo e não têm atendimento veterinário nenhum.
Os filhotes são separados da mãe e vendidos, sendo então colocados em gaiolas e levados às pet shops. Essas viagens podem ser de centenas de quilômetros em pick-ups, trailers, caminhões e/ou aviões, sem comida, água, ventilação, abrigo e espaço para se exercitar. Muitos filhotes chegam a ficar superaquecidos e morrer de calor. Mesmo que uma pet shop jure de pés juntos que não pega os animais de fábricas de filhotes, há grandes chances de que compre de pessoas que têm ligação com essas fábricas, vendendo seus filhotes.
Os filhotes que sobrevivem às condições anti-higiênicas das fábricas de filhotes e ao péssimo transporte até as pet shops raramente conhecem o contato humano que tanto é necessário para se tornarem bons animais de estimação. Por não gastar dinheiro com alimentação adequada, abrigo e cuidados veterinários, as fábricas de filhotes têm um lucro altíssimo.
As condições não melhoram muito quando os filhotes chegam às pet shops. Cães que são mantidos em pequenas gaiolas sem exercícios, amor e contato humano tendem a desenvolver comportamentos indesejáveis e podem latir excessivamente ou se tornar destrutivos e anti-sociais. Diferentemente de sociedades protetoras, as pet shops não se preocupam com o futuro dos filhotes. A falta de leis nesse sentido permitem que as pet shops continuem a vender animais doentes, embora a polícia algumas vezes consegue fechar essas lojas quando se descobre que os animais sofrem de abusos e maus-tratos.

Fábricas e "corretores" fazem grandes negócios

Em algumas dessas fábricas os cães não têm uma cama para dormir e nem proteção contra o frio ou contra o calor. Alguns possuem feridas que não foram medicadas, infecções na orelha e abscessos nas patas. O confinamento e a solidão, algumas vezes, deixam as cadelas loucas.
Existem milhares de "criadores" e de negociadores pelo país, o que gera um movimento grande de dinheiro.
A angústia das raças puras

Algumas pessoas compram cães de determinadas raças por impulso e na maioria das vezes as pessoas sequer lêem a respeito da raça ou estão prontos para o compromisso e as responsabilidades de se ter um animal de estimação. Filmes como 101 Dálmatas e Beethoven, programas de TV como Frasier e comerciais como o do Taco Bell causaram um boom de popularidade de certas raças e, ainda, a maioria dos donos sabem quais são os cuidados necessários da raça que ele comprou. "Toda vez que Hollywood faz um filme de cachorro, aquela raça se dá mal". Quando aumenta a procura por determinada raça, as fábricas de filhote entram em ação e produzem centenas de filhotes daquela raça. Mas, quando o Jack Russell Terrier não é nada parecido com o "Eddie" de Frasier ou o São Bernardo não age como o "Beethoven", os abrigos e CCZs lotam de cães dessas raças, que foram abandonados por seus donos.

A solução para isso seria os verdadeiros criadores castrarem os filhotes que seriam vendidos como pet, ou seja, como animais de estimação. Aqueles filhotes com qualidade para reprodução e exposição não seriam castrados mas, se vendidos, a responsabilidade de sua criação seria do criador, e não do dono. Os compradores, também, não devem comprar de pet shops, mas sim, de criadores sérios. O preço é mais caro, mas, como diria o ditado: o barato sai caro. Nas fábricas de filhotes, os cães são criados para quantidade, e não qualidade, então doenças genéticas e problemas de comportamento que passam de geração para geração são bem mais comuns nesse tipo de criação. Essa situação resulta em contas de veterinário altíssimas para as pessoas que compram esses cães, além de a probabilidade de se ter cães com desvios de comportamento e anti-sociais ser maior. Os treinadores afirmam que nessas fábricas não há a menor consideração a respeito do temperamento do animal. E, no final, as pessoas ou abandonam os animais por não corresponderem ao que queriam ou, simplesmente, os sacrificam.
Inspeções inadequadas

As fábricas de filhotes raramente são monitoradas pelo governo e não existem leis que a proíbam. Cabe a nós mudar essa situação, pelo bem dos animais, não comprando filhotes de pet shops.
Procurando por um companheiro canino

Com milhares de cães e gatos abandonados (incluindo os de raça) morrendo anualmente nos CCZs, simplesmente não existe razão para que os animais se reproduzam e seus filhotes sejam vendidos pelas pet shops. Sem as pet shops, as fábricas de filhotes tendem a desaparecer e o sofrimento dos cães irá acabar. O melhor lugar para se encontram um amigo animal é em um abrigo, em feiras de adoção ou no CCZ da sua cidade.
Instituto Nina Rosa - Projetos por amor à vida
Organização independente sem fins lucrativos

mamaes e bebes - ADOTADOS

Oie gente, tudo bem ??
bom, voces sabem que eu atraso as noticias mas nunca falho ne?

hoje vou mostrar pra voces um pouco do que temos hospedado, casos de resgates, abandonos, os encalhadinhos, enfim....


mamae do Glicerio 1 e seus 6 bebes!



mamae do glicério 2 e sua bela ninhada de 7 filhotes!!



Mamae da Sapopemba e seus 5 bebes
1 virou estrelinha, e o outro doamos para uma pessoa conhecida que a sua rotwailer teve aborto de todos os bebes proximo do nascimento. concedemos essa adoçao especial porque sabiamos de quem se tratava e estamos acompanhando de perto. porem a rot aceitou o novo bebe e nao sai da casinha nem pra comer, beber, nada..só quer saber de cuidar do seu "filho"


Penelope Charmosa ainda pra doaçao

Maloca!

bebe do glicerio sem mae
este pituco gostoso, estava sendo trocado....(sem comentarios)...ele nao tem mae, mas quem adotou ele foi a samia, a collie velhinha da andrea (que nao esta pra doaçao)....um nao desgruda do outro...

gata do armario (da rua pedro)
nasceram 5 da ninhada, um era deficiente, nasceu com metade do intestino pra fora e as 2 patinhas de tras ao contrario. sobreviveu por um dia apenas.
e outro, simplesmente acordamos e la tinha um bebe geladinho....nao sabemos nem a causa, nada, porque era gordinho e forte.....


Filhotes e mais filhotes









adultos e mais adultos...encalhadinhos







ajudem a encerrarmos a rifinha do mes, dos produtos surya, para que possamos destinar esse valor para todos esses animaizinhos


bjs
Flavia e andrea


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