Caso Preta: decisão rara a favor dos animais

Finalmente as pessoas estao se sensibilizando a causa animal....
excelente noticia...
bjs a todos!
Flavia


Uma notícia ótima...

MASSACRE DE ANIMAL
Punição para uma crueldade

A história de um massacre ganhou uma rara e exemplar punição na Justiça gaúcha. Em votação unânime, três desembargadores da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado (TJ) condenaram um dos autores do assassinato da cadela Preta – amarrada a um carro e arrastada até a morte em Pelotas, há cinco anos – a indenizar a comunidade por danos morais coletivos.



O acórdão estabelece que Alberto Conceição da Cunha Neto terá de pagar R$ 6 mil, revertidos como doação para o canil municipal pelotense.

A decisão é rara por dois motivos. O primeiro é que o trio de desembargadores votou da mesma forma, num consenso que não costuma ser usual. Com isso, não cabe recurso à sentença no TJ e, se quiser recorrer, o advogado de defesa do condenado deverá apelar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

A segunda excepcionalidade é que o “dano moral coletivo” reconhecido na condenação é uma novidade poucas vezes vista na história do Judiciário brasileiro. O STJ costuma negar a existência de “dano moral coletivo”.

Os desembargadores gaúchos foram na contramão dessa tendência. Cunha Neto tinha sido absolvido em primeira instância, em Pelotas, pela juíza Gabriela Irigon Pereira. Na sentença, ela considerou que o jovem já havia sido punido criminalmente, em outro processo (em 2007, foi sentenciado a um ano de detenção pelo crime, em regime aberto). Além disso, o rapaz – estudante da Universidade Católica de Pelotas – foi suspenso das aulas na faculdade, se mudou de município e teve uma parente dele agredida dentro do fórum daquela cidade, por pessoas indignadas com a morte do animal.

Os desembargadores levaram ontem 20 minutos para decidir. Numa sessão assistida apenas por três estudantes de Direito, o desembargador Armínio da Rosa lembrou que a cadela foi “desintegrada” ao ser arrastada por cinco quadras, “com pessoas assistindo”.

O desembargador José Francisco Moesch afirmou que a cadela Preta era estimada em Pelotas e sua morte, “por pura diversão”, gerou incredulidade e repulsa. A posição final veio do desembargador Genaro Baroni Borges, para quem a reparação financeira ajuda a “apagar a afronta a valores muito caros da comunidade pelotense”.

O defensor de Cunha Neto, Henrique Boabaid, não compareceu à sessão e não foi localizado por Zero Hora. Os outros dois jovens que participaram do massacre não foram processados porque se dispuseram a doar R$ 5 mil, cada, ao canil municipal de Pelotas.

HUMBERTO TREZZI -
humberto.trezzi@ zerohora. com.br

A morte de Preta

  • Estimada e adotada informalmente por frequentadores de um bar no centro de Pelotas, a cadela vira-latas Preta foi amarrada a um Ka e arrastada por cinco quarteirões, até a morte.
  • O crime aconteceu em 9 de março de 2005. Os autores do massacre foram três jovens universitários. Eles disseram que o animal não parava de latir, admitiram que ataram o animal a um poste, mas negaram tê-lo arrastado de carro.
  • O veículo pertencia a Alberto Cunha Neto, que foi condenado ontem por danos morais.

Zero Hora, 12 de agosto de 2010


Parabéns aos desembargadores Armínio da Rosa, José Francisco Moesch e Genaro Baroni Borges, que com seu exemplo nos dão esperança de uma sociedade mais justa e pacífica.

OS ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS

Quando nascem, despertam a atenção e o carinho dos humanos. São engraçadinhos, frágeis, tão pequenos.

Cãezinhos de raças diversas são requisitados pelas crianças que desejam fazer deles seu brinquedo.

E assim, eles são levados para casa. Por vezes, adquiridos a alto preço, pelo pedigree, pela pureza da raça.

Enquanto pequenos, tudo é levado à conta de peraltices próprias de quem está descobrindo o mundo ao seu redor.

A criança o leva para todo lugar, e o cãozinho a segue, sempre fiel.

Não é raro que durmam juntos e, à mesa, o animalzinho fica ao lado, aguardando os bocados que o pequerrucho lhe passa à boca.

Brincam juntos no jardim, no interior da casa, nas piscinas.

A criança nem sempre é suficientemente cuidadosa e por vezes, pisa na cauda do cão, puxa-lhe as orelhas, aperta-o em demasia.

O animal solta um latido meio sufocado, dizendo da dor que sentiu, mas continua fiel, nem pensando em revidar a agressão, mesmo involuntária.
Pulam, saltam, correm um atrás do outro, enquanto as horas vão somando os dias...

Cresce o animal. Agora, já não é tão engraçadinho assim. Ele solta pêlo por todo lugar e, porque ninguém lhe ensinou o que ele podia e o que não podia fazer, é castigado porque arranhou o sofá da sala.

Porque mordeu o chinelo recém comprado.

Porque rasgou a bola, com os dentes.

E, até mesmo, porque as suas necessidades fisiológicas foram feitas em lugares inapropriados.

A criança também cresce. Os interesses mudam. E, um dia, o animal que vivia em uma família, rodeado por todos, dentro de casa, gozando da confiança doméstica, se vê colocado no quintal.

Mas, como faz buracos, traz terra para o piso da garagem, ele é preso a uma coleira e uma corda.

Ao menos fosse em lugar confortável. Contudo, por vezes, fica exposto ao sol, à chuva, ao vento. Preso.

Suas pernas desejam correr, pular. Sua cauda abana a cada barulho significativo, seu bem conhecido, que os ouvidos registram: o carro chegando; a algazarra das crianças vindo da escola; o barulho da bola quicando no muro, no chão, na mão, no muro...

Quando as luzes se acendem na casa, ele olha e fica aguardando que alguém se lembre dele, outra vez.

Finalmente, chega um dia em que ele é colocado no carro da família. Vai alegre.

A viagem é longa, por estradas que não acabam nunca. Então, o veículo estaciona.

Ele corre para fora, esperando que alguém o chame, que corra atrás dele.

Mas, logo percebe que o carro fecha as portas de novo e arranca, perdendo-se na poeira da estrada.

Ele corre, tenta alcançar. Por que eles não param? Por que o esqueceram?

Indesejável, foi abandonado.

A partir daí, sua vida será um peregrinar pelas estradas, pelas ruas, à cata de comida, água, um lugar para morar.

Cachorro sem dono.

Não chegue perto. Ele pode morder.

Não toque nele. Deve estar doente. Veja como está magro.

Cachorro de ninguém.

Seus dias acabarão logo mais, sob as rodas de um automóvel, ou por enfermidade ou tristeza.


Pensemos, olhando nossos animais de estimação, como os estamos tratando.

São seres vivos: têm fome, sede. Sentem cansaço, calor, frio. Sobretudo precisam de afeto, de atenção.

Os animais estão sob a guarda e proteção dos homens.

Assim dispôs a Lei Divina: que servissem ao homem e o homem, de sua vez, os protegesse e amparasse.

Não percamos de vista este dever para com nossos irmãos inferiores, os animais.

Redação do Momento Espírita.
Em 20.05.2008.

tulipinha tulipinha

bom dia gente.

hoje é um dia triste, um dia cinza, um dia seco, um dia frio.

nao porque o tempo esta feio, mas porque nossa querida e amada tulipinha, virou uma estrelinha.

por um mes, exatamente ela teve o melhor, tudo o que ela jamais poderia sequer imaginar. nasceu no meio do nada, e estava se tornando um bichinho do mato quando resgatamos.

Um dia, uma pessoa querida e especial, sonhou com ela, e no dia do seu aniversario esse presente precioso veio.

por um mes, ela soube o que é um lar, soube o que é comer, o que é ter uma cama quente, soube o verdadeiro significado do amor.

A tulipa foi doada de olhos fechados. porque quem conhece o claudio sabe o coraçao enorme que ele tem.

Estou de luto, estou escrevendo, para ver se alivia a dor, e a tristeza que meu coraçao se encontra nesse momento. estou tentando juntar os cacos pra ver se eu consigo ter algum tipo de concentraçao no trabalho. Mas eu sei que vai ser em vao, pra mim, pro claudio, pra mae dele, pra irma dele, pra namorada dele, pro joca, pra bella, pra denise, pra trinity e pro miguel seu companheiro inseparavel....

querido, eu nao tenho palavras que possam te confortar no momento. quero apenas pedir desculpas por todo esse sofrimento. Sinta o meu abraço e o abraço de todo mundo que acompanha as postagens, de luta e sacrificio que temos.

Sao vidas, vidas preciosas, que nao ha nada no mundo que substitua.

pequenina tulipinha...uma oraçao wiccana, para vc seguir seus passos com o ivanzinho, o pepi, o pretinho, o boludo, a lota, a wendy, a tamy, a gatinha da andrea que tb foi embora de madrugada, ....e mais um monte de estrelinha que ja se foi de nossos braços....

"Descanse nos braços da Mãe Natureza.
Que ela acolha o seu corpo e acalente a sua alma na morte,
como em vida você foi amado e acolhido.
Você passou por todas as estações da vida.
Na primavera, era um filhotinho,
cheio de vida, energia e curiosidade,
e foi crescendo dia após dia.
No verão, chegou à juventude,
explorando, brincando e aprendendo;
aprendeu a amar a sua família humana
e a se adaptar aos ritmos da vida.
Dos dias quentes de verão
ao frescor de amadurecimento do outono,
você foi nosso amado amigo e companhia.
Fiel em seu amor, verdadeiro em seu coração, leal em sua amizade;
ofereceu a todos nós amor incondicional
e nos protegeu de todos os perigos.
Um dia o inverno chegou.
Os seus passos foram ficando mais lentos,
com a idade, o seu amor se sublimou.
Tornou-se mais puro, mais maduro, mais preciso.
Agora o inverno acabou, meu amiguinho.
Precisamos libertá-lo para que encontre outra primavera.
Que a sua alma se eleve e encontre os braços da Natureza.
Que os espíritos do Fogo iluminem o seu caminho nesta nova jornada.
Que os espíritos do Ar o acompanhem com uma canção alegre.
Que os espíritos da Terra o libertem das areias do tempo.
Que os espíritos da Água suavizem a sua transição.
Que as forças das divindades abrandem a dor do nosso coração
e nos ajudem a nos adaptar à sua ausência.
Que a sua alma possa voar livre
e brilhar com as estrelas no céu.
Se você ainda sofre com o apego aos amores terrenos,
saiba que estamos bem, pode descansar o seu espírito.
Quando a sua alma estiver renovada,
você adquirirá uma nova forma
e voltará a compartilhar o seu amor com a sua família.
Nosso coração e nossas portas
sempre estarão abertos para você
caso escolha um dia voltar.
Abençoado seja."

Fique com Deus, e que tulipa esteja perto do Ivan, junto com toda a equipe de Francisco de Assis.


um beijo
Flavia


materia do Adote um Focinho Carente - EM DEFESA DOS ANIMAIZINHOS ABANDONADOS DA ZN

Pessoal,
é sempre com muito orgulho que recebo essas materias

tenho certeza de que nao "existiriamos" se nao fosse o apoio de todos voces que acompanham, que vibram, que ajudam, que adotam, que estao pertinho...meu muito mas muito obrigada...

bjs

Flavia e Andrea!

Consulado da Ração, unidade Mandaqui - 31/Jul/2010

Cresce o número de pessoas que se preocupam com o destino dos animais de estimação, que de repente são abandonados à própria sorte, em terrenos baldios da ZN. É o caso do movimento Adote um Focinho Carente, que realiza feiras mensais de doação.

Tatiana levou 2 cães para doação.
Luan adotou um gato.


Andréa d´Oliveira, moradora do Tremembé, e Flávia Ricco, de Santana, são amigas que se uniram para ajudar a diminuir a população de animais abandonados. Desde Novembro de 2009 elas já realizaram 13 feiras de doação. "Tem dia que não conseguimos doar nenhum, tem dia que doamos 15 animais, como já aconteceu", contou Andréa.

Para muitos a questão dos animais abandonados é invisível. Mas para quem tem animais de estimação, ou por natureza gosta deles, a realidade é bem outra. Tatiana David mora nas Palmas do Tremembé, região favorita para o abandono de filhotes ou animais adoentados, por causa dos grandes terrenos vazios do IPESP. "Soltam cachorros de monte ali", disse Tatiana. Ela levou á feira dois cães de 2 meses de idade, que foram abandonados em sua porta.

Sempre tem quem queira adotar, principalmente crianças. Beth e Paulo, moradores do Alto do Mandaqui, estavam interessados em adotar uma cadela para a filha Raquel. Mais decidida, Lisandra Pinheiro, moradora de Santa Terezinha, adotou a gata Vitória, para o filho Luan.

Realizar essas feiras ao lado de um pet shop é conveniente para os organizadores e também para a loja. Pedro Spina, proprietário da Consulado da Ração, já abrigou a feira na unidade da av. Nova Cantareira, e abriu o espaço agora na nova loja, da av. Santa Inês. "É uma forma de ajudar. Muita gente acha que podemos ficar com animais que não interessam a eles. Não podemos, mas através da feira se pode encaminhar para interessados", disse Pedro.




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